Meu tempo como au pair foi gasto com duas famílias. Com a primeira família para a qual trabalhei, cuidei do filho de 9 meses. Fiquei com eles apenas três meses porque não queríamos resolver o problema de conseguir um visto de trabalho na Itália. Durante meu tempo lá, passei meus dias caminhando com ele, entretendo-o durante o dia e à noite, colocando-o para dormir, dando-lhe as refeições e colocando-o na cama uma vez por semana.
A família para a qual trabalho agora está na França. Cuido de uma criança de 7 anos (tinha 5 anos quando cheguei). É só ele e sua mãe, então sinto que tenho mais responsabilidades do que no Milan. Todos os dias eu pego o garoto na escola para almoçar, e então sua mãe (geralmente) o leva de volta depois do almoço. No final do dia de aula, eu pego ele de novo e ele fica comigo até a mãe dele chegar do trabalho. Alguns dias eu o levo para as atividades extracurriculares, outros dias vamos à piscina/praia/passeio se o tempo permitir. Todos os dias, faço o dever de casa com ele e tento ler com ele. Quando cheguei à França, não sabia francês, então meus primeiros meses exigiram muito aprendizado e flexibilidade de mim e dele. Eu tenho que aprender a me comunicar com ele e aceitar quando ele está frustrado demais para tentar entender minhas tentativas em francês ou frases simples em inglês. Agora, eu posso falar mais francês e ele pode entender muito inglês, então somos uma equipe forte. Eu passo todos os dias da semana com ele, então aprendi como me adaptar ao seu humor e mantê-lo entretido.
Posso ser descrito como motivado e leal. As pessoas que me conhecem sabem que farei questão de cumprir os compromissos e não farei essa tarefa pela metade. Estou constantemente verificando as pessoas para ter certeza de que estão indo bem. Ocasionalmente, tento corrigir as pessoas com muita frequência quando percebo que elas estão fazendo algo incorretamente, mas tento o meu melhor para permitir que elas aprendam sozinhas (se o ambiente permitir).
Sou paciente e compreensivo com as crianças. Faço o possível para explicar conceitos e fazer com que trabalhemos com as emoções, tratando-as como iguais e não agindo como se precisassem que tudo fosse quebrado por elas. Certa vez, fui parado aleatoriamente por um fonoaudiólogo quando estava andando por uma loja enquanto trabalhava como babá, e a mulher me elogiou por como eu estava falando com a criança.
A meu ver, o papel da babá na família é ajudar as crianças a se desenvolverem da melhor maneira possível. Você não é apenas um personagem de fundo na infância deles, você desempenha um papel importante e as crianças provavelmente olharão para trás com carinho pelo seu tempo com elas.